SRE- Ponte Guaraciaba, MG. Nova -
Escola Estadual “José Mateus de Vasconcelos.”
Grupo: Ana Maria Tavares Moreira
Andréa de Castro Araújo Silva dos
Santos (relatora)
Ângelo Gil Bento
Lílian Regina Lopes Amora
Maria Imaculada Maciel Correa
Marilene de Assis Santana
Atividade 2 – Núcleo de Base 1
Turma: Carlito
Proposta: A Escola e as Tecnologias
Digitais.
Em nossa reunião coletiva recortamos
o depoimento escrito da nossa colega Ana Tavares que diz o seguinte:
“inicio minha
dissertação citando o filme “Os estagiários”, em que dois amigos, na faixa etária
dos quarenta anos, perdem o emprego de vendedores de relógio, pois ninguém usa
mais o relógio analógico para certificar-se das horas. Todos situam-se no tempo
e no espaço através do próprio celular.
Tecnologia
digital, informação e comunicação estão presentes no nosso dia a dia,
influenciando nossos hábitos e modificando as formas na maneira de comprar, de
nos comunicarmos, enfim, de interagirmos com as pessoas e com o ambiente em que
vivemos atualmente. As TDIC estão incorporadas em nossa rotina cotidiana,
tornando-se tão naturais que, muitas vezes, parecem imperceptíveis para a
grande maioria da sociedade. São mudanças que percebo quando paro para refletir
sobre os dias de ontem em relação aos de hoje. Antes, realizava o pagamento de
algum produto de consumo através de dinheiro ou de cheque; hoje uso cartão de
crédito ou débito automático. Além de facilitar a vida, diminuiu os índices de
ser assaltado tão diretamente. Poderia citar muitos outros avanços tecnológicos
e as maneiras como a tecnologia influenciou e influencia os modos de vida.
Porém limito-me a dizer que tudo isso é extraordinário.
Como
as TDIC estão influenciando as práticas pedagógicas? De que maneira os órgãos
governamentais estão trabalhando para inserir essa realidade digital no
currículo escolar? Como tornar o ambiente de sala de aula mais atrativo para os
alunos? Como colocar o educador inserido no mundo do educando?
Muitas
dessas especulações, ainda não sei responder, pois sou uma educadora que ainda
faz muito uso do quadro e do giz, engatinhando na cultura digital, muitas vezes
perdida com tamanhas possibilidades, outras vezes, encantada com o mundo
repleto de novidades.
Em
minhas reflexões, ora fico aflita, achando que não conseguirei acompanhar a
versatilidade dos alunos, ora fico tranquila, pois estou me especializando,
conhecendo caminhos nunca antes percorridos por mim, com um único objetivo:
situar-me no mundo em que vivo, seja no trabalho, na vida social ou nas horas
de lazer.”
As reflexões
da professora Ana Tavares, direcionam para as mesmas questões e dúvidas
enfrentadas pela maioria de nós educadores. Dessa forma, compreendemos que as
tecnologias digitais estão auxiliando o desenvolvimento de processos tanto de
ensino quanto de aprendizagem, pois ensinar e aprender tecnologias são
procedimentos contínuos, uma troca de experiências, uma vez que a sociedade em
todos os aspectos comerciais, bancários, judiciais, empresas de comunicação e
correspondências, enfim, todos os setores já incorporaram o universo
tecnológico. E nossos alunos, em muitas situações se tornam nossos professores,
principalmente na prática com algum aparelho novo. Mas a parte comportamental,
ética, de como proceder diante de situações que requerem atenção, como compra e
venda de produtos com uso de cartão, divulgação de documentos, exposição da
imagem, como agir diante de uma máquina eletrônica numa agência bancária, como
fazer uso da tecnologia para a vida, isso cabe a nós.
Entendemos que
as tecnologias digitais em nossa escola, auxiliam no sentido de tornarem as
aulas mais dinâmicas, interessantes e próximas da realidade vivenciada por
nossos alunos em todos os aspectos sociais. Nos diversos contextos, podemos
citar as reuniões pedagógicas, administrativas e de pais em que as pautas são
sempre expostas em data show com diversos assuntos abordados, inclusive
gráficos para análises de resultados, produzidos no computador através dos
softwares de produtividade como Word, Excel, Power Point, que geralmente são os
mais usados.
Reunião de Pais
No uso
pedagógico, os alunos já realizam provas online como as do PAAE, pesquisas,
digitação de trabalhos e alguns até já fazem apresentação em projetores. A
maioria já possui alguma habilidade e autonomia para realizarem as pesquisas,
outros são auxiliados pelas professoras de uso da biblioteca, quando os
trabalhos são extraclasse.
Na prática de
sala de aula, temos procurado adequar alguns conteúdos à prática tecnológica.
As fotos abaixo mostram a professora Andréa no laboratório de informática em
seu trabalho com crônicas desenvolvidas com os alunos do 8º ano B. Eles
pesquisaram sobre o gênero nas diversas fontes oferecidas pelo Google; em seguida,
cada um levou um livro de crônicas do autor Laé de Souza para a leitura em
casa. Dessas crônicas, deveriam separar três para comentarem e ilustrarem. Em
outra aula, puderam assistir através do computador e do fone do ouvido à
interpretação da “Última crônica” de Fernando Sabino disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=BMEd7rzu9y4
.
.
Essa atividade
foi bastante enriquecedora para o desenvolvimento de novas crônicas produzidas
pelos alunos, pois traçando um paralelo com o ano anterior em que foi proposto
aos alunos ouvir um CD de crônicas – um dos suportes do material das Olimpíadas
da Língua Portuguesa – pudemos perceber que a possibilidade de ouvir e
visualizar um texto interpretado, torna a aula mais lúdica, atrativa e interessante.
Em seguida estão os trabalhos de História desenvolvidos com os alunos do 7º ano B pelo professor Ângelo Gil:
Em seguida estão os trabalhos de História desenvolvidos com os alunos do 7º ano B pelo professor Ângelo Gil:
Logo abaixo, podemos apontar outras ilustrações com vídeos
da professora Ana Tavares:
Concluímos que a necessidade da aprendizagem tecnológica se fundamenta em um modelo dinâmico no qual professor e aluno constroem o conhecimento de forma real, conceitos sólidos devido ao intenso ritmo do mundo globalizado.
Concluímos que a necessidade da aprendizagem tecnológica se fundamenta em um modelo dinâmico no qual professor e aluno constroem o conhecimento de forma real, conceitos sólidos devido ao intenso ritmo do mundo globalizado.